terça-feira, 16 de novembro de 2010

Precisamos de ideias novas!

O mundo mudou. As pessoas mudaram. A sociedade da informação e do conhecimento está aí. As pessoas têm outras preocupações, têm outra concepção de Estado, querem um governo com ideias, que perceba os seus problemas, que respeite os valores, e que mobilize e governe!
O primeiro passo é assim um programa credível, em que todos nós acreditemos, que utilize as nossas energias e os nossos saberes, que permita que cada um contribua com o seu trabalho para um futuro melhor. Dar para receber.
Um programa que defenda e ponha em prática a ideia de Trabalho Mínimo Garantido, o direito de cada um dispor de um trabalho para realizar e assim receber uma remuneração justa.
Simplificando, se numa população de 100 pessoas, 90 trabalharem 40 h/semana e 10 estiverem desempregadas, há trabalho para 100 pessoas a 36 h/semana, com uma remuneração de 90% da remuneração inicial, terminando a ideia aberrante de o Estado subsidiar o desemprego.
Os que têm trabalho cedem algum do trabalho que têm e perdem remuneração em igual proporção, em nome de uma situação mais sustentável e que seja um base para o crescimento mais sólido. Difícil de organizar e de realizar, mas valeria a pena. E até permitiria usar algum do tempo que sobraria em formação profissional avançada!
O Estado, que tão rapidamente descobriu o conceito de disponibilidade de serviço para remunerar as PPP que construiram as SCUT, remunerando a sua disponibilidade e não o seu uso, para satisfazer os parceiros privados, não pode deixar de olhar para os desempregados como pessoas disponíveis para trabalhar e credoras de igual tratamento.
É preciso romper com as ideias pré-concebidas e discutir novas ideias, de organização , de acesso ao grande mercado europeu de trabalho, que aproxime as disponibilidades das necessidades, nomeadamente em trabalhos que podem ser facilmente realizados à distância.
Aqui o Estado e a Europa poderiam claramente ajudar.
Comentem!...