domingo, 1 de agosto de 2021

Vêm aí as eleições...

Estamos num momento estranho da nossa vida política, com um governo cansado, o que não admira, dado tratar-se de um segundo mandato, em condições muito difíceis de uma pandemia para que não há soluções imediatas, e uma oposição, ou melhor, o maior partido da oposição, perdido, sem ideias, com medo de se apresentar como alternativa, tudo fazendo para que o poder não lhe caia nas mãos.
Com um líder que não serve, que não quer, que só vê fantasmas, a oposição está condenada a um fracasso gigantesco.
Mas a democracia exige que haja sempre uma alternativa em que os eleitores também acreditem, que a oposição tenha um líder que se preocupe mais em conquistar os eleitores do que conquistar o governo, pois sem essa clareza vão emergir, e estão a emergir, partidos que só vão confundir os eleitores, que só vão ajudar a perpetuar a solução existente.
Tarefa difícil a dos eleitores, de não dar uma perigosa maioria absoluta ao governo incumbente, e de enviar à oposição uma mensagem clara de que não serve, sem, ao mesmo tempo, fortalecer outros partidos do lado direito do espectro democrático que nunca serão solução para os nossos problemas.
Somos um país atrasado, precisamos de apostar tudo na Educação, dos novos e dos menos novos, para podermos competir em pé de igualdade com outros países pelo investimento em actividades com maior índice de produtividade.

Fonte: Eurostat, 2019

E a educação faz-se com professores, com professores motivados, com professores com autonomia, com professores cientes do seu papel na construção de um país melhor, com professores que saibam despertar nos alunos a vontade de aprender. 
Ora se há domínio em que governo e oposição estão a falhar, é este.