Os nossos "políticos" (não consigo escrever sem aspas) que deram cabo das nossas finanças e do nosso País, que não cuidaram do que deviam, na educação, na saúde, na justiça, e em vez disso gastaram o que tínhamos e o que não tínhamos em obras de luxo, nas auto-estradas, nas escolas da Parque Escolar, no TGV, no novo aeroporto, nas PPP nos hospitais, e acumularam dívidas na saúde, nas empresas de transporte, nos bancos, nas offshore, fechando os olhos aos negócios mais escandalosos, e dizimando os dinheiros públicos, chegaram a um bêco sem saída.
E o problema é que não têm mesmo saída! O País não tem saída! Não temos recursos humanos que possam alimentar um ressurgimento da nossa economia, não os há, as pessoas foram enganadas pelas Novas Oportunidades, faltam-nos empresários, e na melhor das hipóteses acontece-nos o mesmo que à Grécia. Aguentamos um ou dois anos, e resignamos.
Há que reconhecer que não é por aqui, que é preciso criar actividade económica, exportar (ou substituir importações), que é preciso debater ideias, entre nós e com os nossos parceiros, mudar o clima, atraír investidores. Como seria bom em vez da "ajuda" termos 78 mil milhões de investimento, realizado por gente interessada em ganhar dinheiro, e por essa via criar actividade, reduzir o desemprego, aumentar as exportações.
O problema está em como chegar aí, em como mudar o paradigma, ter ideias claras, arregaçar as mangas e criar a motivação para uma mobilização nacional que vença este marasmo a que hoje assistimos. Fazer em 3 anos o que não fizemos em 15 ou 20!
Mas se queremos estar na Europa, é este o caminho.
terça-feira, 10 de maio de 2011
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