São tantas as opiniões, e tão divergentes, que não sabemos (ou sabemos?) se a maioria dos comentadores de economia diz o que pensa realmente ou diz simplesmente o que lhe convém, de acordo com a sua agenda política.
Precisamos ou não de um segundo resgate? Depende da nossa opção, do modo de vida que pretendemos!
Se achamos que podemos viver eternamente à custa dos outros, então venham daí esses resgates. Serão uma espécie de mesada. O problema é que poderão não vir sempre...
Agora, se é para pagar de volta, o problema principal é outro. Vamos ter que saldar a dívida e pagar os juros, pelo que nos interessa que a nossa dívida seja a menor possível. E vamos ter de atingir rapidamente uma situação de saldo primário positivo (saldo sem juros nem amortização da dívida), pelo que temos de reduzir as despesas e, se possível, aumentar as receitas.
Todos sabemos isto quando contraímos um empréstimo num banco.
Sendo isto tudo tão simples, fico completamente pasmado quando vejo políticos cá da terra acharem que não, que não somos nada como os gregos, e ao mesmo tempo acharem que sim, que devemos estender a mão para recebermos o perdão que os gregos aparentemente irão receber.
Em que ficamos? O que queremos? Queremos salvar o País ou derrubar o governo?
Onde está a dignidade?
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)