O avião que ia fazer hoje a ligação Porto Caracas foi atacado por aves...
Estou a imaginar. As aves, a preparar o ataque. A organizar o exército. Ali, escondidas atrás dos hangares do Francisco Sá Carneiro. E o avião, completamente indefeso, na sua inocência. Sem imaginar o que o esperava.
Será que as aves já não têm respeito por quem voa?
Bem...
Este episódio recorda-me um outro, que vivi em 17 de Maio de 1980, quando estava em Brighton.
Na praia, junto ao Pier, houve um festival aéreo em que uma das atracções eram os famosos Red Arrows. Numa daquelas passagens mais acrobáticas, quatro de cada lado, uns com fumos azuis e outros com fumos vermelhos, qual Porto Benfica, rodando 90º para se cruzarem intercalados, a ponta da asa de um dos aviões, o do comandante da esquadra, toca no mastro de um pequeno iate que estava ali mesmo, ao lado do Pier, à frente do meu nariz.
Percebemos que alguma coisa se tinha passado. O ruído acalmou. Os Red Arrows desapareceram momentâneamente, e algum tempo depois alguém chega de para-quedas. O piloto que se tinha ejectado! E lá se foi mais um Hawk T.1.
Claro que o proprietário do iate foi massacrado por toda a imprensa nos dias seguintes, pela sua imprudência. Mas lembraria ao diabo que um pequeno mastro de um pequeno iate, no seu meio próprio, poderia derrubar um avião daqueles?...
sábado, 11 de julho de 2009
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