sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Partido Nulo

Esta ideia do Partido Nulo desperta-me muita simpatia.
Se um voto em branco é uma não escolha - qualquer um serve, os outros que escolham, um voto nulo é uma escolha - nenhum serve! E se nenhum serve ninguém deve ocupar esse lugar.
Esta ideia de ficaram vazias as cadeiras correspondentes aos votos nulos não só permite poupar os custos correspondentes a esses deputados inexistentes, como vai assinalar permanentememte, durante todo o mandato, a real representatividade dos deputados reais, e deveria mesmo contar para a formação de maiorias nas votações.

2 comentários:

António P. disse...

A ideia não é má :-) Só não percebo como iriam contar os votos para as maiorias - só se contarem sempre como abstenção. Quando a votação for sim/não é impossível saber onde contabilizar esses votos.

João Portela disse...

O problema do voto nulo é ser impossível de distinguir uma pessoa que votou nulo propositadamente de uma pessoa que se esqueceu dos óculos quando foi votar, isto retira um bocado o significado ao mesmo. Por outro lado se decidir votar em branco tem o problema de ser um voto facilmente adulterado por uma pessoa menos correcta que esteja a fazer a contagem. Não costumo votar nulo ou em branco mas quem deseja mostrar a sua insatisfação geralmente aconselho votar em branco porque penso não levar a pensar que é "uma não escolha - qualquer um serve, os outros que escolham" visto que houve um papel activo de se dirigir às urnas por parte de quem votou em branco, não escolher seria nem sequer comparecer.
Just "my two cents".

João Portela