Vejamos então quais são as hipóteses de votação que restam a um cidadão:
- não ir lá: contribui para aumentar a abstenção e dá um sinal de descontentamento relativamente ao regime em vigor;
- ir lá e votar branco: tem o mesmo efeito eleitoral que o anterior, pois não é um voto validamente expresso, não contribui para a abstenção, mas dá a ideia que qualquer candidato serve;
- ir lá e votar nulo: parecido com o anterior, mas dá a ideia que nenhum candidato serve;
- ir lá e votar num candidato: é o voto dos que sabem o que querem;
- ir lá e votar num candidato qualquer excepto naquele que não queremos: é o voto inteligente, é um voto validamente expresso, que aumenta a possibilidade de o candidato incumbente ter de nascer outra vez e lhe dá tempo para explicar as trapalhadas em que nos meteu e em que se meteu, com os seus amigos e vizinhos.