quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Guia eleitoral

Constitucionalmente, o candidato para ser eleito tem necessariamente de obter mais de metade dos votos validamente expressos.
Vejamos então quais são as hipóteses de votação que restam a um cidadão:
  • não ir lá: contribui para aumentar a abstenção e dá um sinal de descontentamento relativamente ao regime em vigor;
  • ir lá e votar branco: tem o mesmo efeito eleitoral que o anterior, pois não é um voto validamente expresso, não contribui para a abstenção, mas dá a ideia que qualquer candidato serve;
  • ir lá e votar nulo: parecido com o anterior, mas dá a ideia que nenhum candidato serve;
  • ir lá e votar num candidato: é o voto dos que sabem o que querem;
  • ir lá e votar num candidato qualquer excepto naquele que não queremos: é o voto inteligente, é um voto validamente expresso, que aumenta a possibilidade de o candidato incumbente ter de nascer outra vez e lhe dá tempo para explicar as trapalhadas em que nos meteu e em que se meteu, com os seus amigos e vizinhos.
Domingo, podemos votar ou não, mas que o nosso voto tenha uma leitura e um efeito claros! Eu já sei o que vou fazer!

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