Há um problema tremendamente complexo chamado Europa. Lembremo-nos apenas da paz de Westphalia, da complexidade dos tratados que foram assinados naqueles tempos, e dos problemas de hoje, dos Balcãs, da Bélgica, da Itália, de Espanha, do Euro, do projecto da Europa das regiões, desta incapacidade de perceber que numa rede todos os nós são importantes, que se um perde, perdem todos.
E há um problema Português, antigo de séculos, que não fomos capazes de resolver com a adesão à Comunidade Económica Europeia, porque aceitamos trocar a nossa agricultura, a nossa pesca, a nossa indústria tradicional, por alguns milhões, que deveriam ter sido utilizados na formação das pessoas e na reconversão da nossa base produtiva, mas que uma dúzia de "espertos", que todos sabemos quem são, descaradamente desviou para os seus bolsos.
E com a taxa de conversão do escudo em Euro, arruinamo-nos definitivamente.
Nenhum País aguenta, e muito menos se desenvolve, com o nível de desemprego que daqui resultou, com os maus hábitos gerados, sem investimento em empresas produtivas que sejam capazes de dar emprego a quase um milhão de pessoas com baixa formação, que nos devia envergonhar. Na Europa, estamos atrás de todos.
Mas vemos no nosso "governo" uma única pessoa capaz de enfrentar estes desafios? Eu, não!
É este o problema.
E temos recursos humanos, e institucionais para o ultrapassar? Um projecto nacional, que mobilize as nossas forças, em nome de um futuro melhor para as próximas gerações? Com certeza!
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